segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Critica é Possível




O que é Crítica?
O termo crítica provém do grego crinein, que significa separar, julgar. É um ato do espírito que preserva o que merece ser afirmado e põe em dúvida a pretensão daquilo que vai além de seu domínio de aplicação e, portanto, não merece ser afirmado.


Formas de Críticas
Senso Crítico:
Senso Crítico é a busca da verdade pelo questionamento do “eu” do “outro” e do “mundo”. 
Espírito crítico é a atitude amadurecida do homem que busca com seriedade a verdade, suprema virtude da mente.
O espírito crítico pondera razões, confronta motivos, busca o desvelamento da verdade, que tranqüiliza as exigências da razão, dissipa as trevas da ignorância e promove o progresso da mente.
Senso crítico é a capacidade que um indivíduo tem de criar sua própria opinião, independente do senso comum.
O senso crítico exige atitude de estudo, para que exerça sobre e a partir de uma realidade e de um conhecimento efetivamente existente. Para esta compreensão, a ciência resulta da reflexão, e a reflexão será livre e criativa. A crítica que nasce do conhecimento e da reflexão será uma crítica produtiva, que pensa a saída, que gera o projeto, que busca as soluções. Não se quer gerar comportamentos estereotipados de críticas, de oposição por mera oposição.

Espírito de crítica é o espírito de contradição.
O espírito de crítica é o indício de uma desorganização mental, de uma superficialidade irresponsável que conduz ao ceticismo, à inanição; nasce do nada e não conduz a coisa alguma, ou nasce da inquietação pessoal e conduz à inquietação de muitos.

Senso Comum:
O senso comum nos permite sentir uma realidade menos detalhada, menos profunda e imediata e vai do hábito de realizar um comportamento até a tradição.
No senso comum não há análise profunda e sim uma espontaneidade de ações relativa aos limites do conhecimento do indivíduo que vão passando por gerações, o senso comum é o que as pessoas comuns usam no seu cotidiano, o que é natural e fácil de entender, o que elas pensam que sejam verdades, e que lhe traga resultados práticos herdados pelos costumes.

O conhecimento do senso comum possui, habitualmente, as seguin­tes características gerais:
·    imprecisão: conceitos vagos, sem rigor, que não definem claramente seu conteúdo e seu alcance;
·    incoerência: associação, num  mesmo raciocínio, de conceitos con­traditórios, que se anulam em termos lógicos;
·    fragmentação: conceitos soltos, que não abrangem, de modo am­plo e sistemático, o objeto estudado.

Existe um caminho certo para desenvolvimento da crítica
 
Em nossa opinião o caminho certo é a busca da neutralidade. Isto significa que não se pode mais criticar aquilo que considera injusto ou fora de propósito, sob o “achismo”. Entretanto, saber criticar é uma dádiva para poucos. Uma boa crítica ou crítica construtiva, se é que podemos chamá-la dessa maneira, requer postura ética e alguns cuidados mínimos que apenas as pessoas bem intencionadas são capazes de adotar.


Não é fácil ser crítico, pois muitas vezes em nosso dia a dia, a rotina acaba nos levando facilmente sem percebemos pelos fatos da vida.  E quando paramos para pensar sobre cada detalhe de nossa vida, percebemos que se tivesse parado para pensar sobre o pensar teria tomado outro rumo de caminho, de decisão, talvez até mesmo outra vida.
Bom não é fácil falarmos sobre certo tipo de assunto, e um deles é esse – senso crítico ou senso comum.


Bibliografia
·          GREGÓRIO, Sérgio Biagi, O Senso Crítico, publicado em 2006.
·        MORETZSOHN, Sylvia. “A quem interessa o senso crítico?”, Jornal Virtual Observatório da Imprensa, Ed. 244, Unicamp, Campinas, 30/09/2003

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